Essa é uma das objeções mais comuns contra o ensino da soberania divina. O Calvinismo popular a responde atribuindo ao homem algum tipo de liberdade ou poder de "auto-determinação", alegando que isso é de certa forma "compatível" com o controle de Deus sobre todas as coisas. Alguns calvinistas (por exemplo, A. A. Hodge, R. L.
Dabney, etc.) respondem a objeção de uma forma que soa perigosamente próxima do teísmo aberto.
Eles dizem que, visto que Deus conhece as disposições de suas criaturas, ele é capaz de "controlar" as decisões e ações delas manipulando as circunstâncias que as cercam, e assim, "induzindo-as" a "livremente" pensar e agir de formas que estejam de acordo com os planos de Deus.
Mas muitos desses calvinistas também percebem que essa explicação do controle de Deus sobre as decisões e ações dos homens é, de fato, logicamente incompatível com sua alegada crença na soberania de Deus.
Assim, após algumas explicações e evasões iniciais, eles finalmente chamam-na de um "paradoxo" e um "mistério". Poupariam tempo se simplesmente admitissem a auto-contradição no princípio, e a chamassem de um "paradoxo" e um "mistério" desde o início. Dessa forma todos poderiam ir mais cedo para casa.
OU
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